Maranhão

Maternidade Benedito Leite promove atividades de prevenção ao câncer de mama

Foto: DivulgaçãoPalestra e orientações sobre autoexame integraram a programação da campanha de prevenção ao câncer de mama
Palestra e orientações sobre autoexame integraram a programação da campanha de prevenção ao câncer de mama

Diversas atividades de prevenção ao câncer de mama serão realizadas pela Maternidade Benedito Leite, em São Luís, até o dia 29 de outubro. As ações fazem parte da Campanha Outubro Rosa, promovida na unidade da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

As atividades da Campanha Outubro Rosa na unidade de saúde prosseguem com uma tarde de relaxamento, em 22 de outubro, e o encerramento das campanhas “Lenço Solidário” e “Corte Solidário”, no dia 29 de outubro, às 14h. O evento terá a presença de representantes da Fundação Antônio Bruno, instituição que receberá o material doado nas duas campanhas.

A Campanha Outubro Rosa é realizada como forma de divulgar as informações sobre prevenção ao câncer de mama. A doença é o segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil. O Ministério da Saúde orienta que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas (rastreamento) seja feita na faixa etária entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos. A Maternidade Benedito Leite é gerenciada pelo Instituto Acqua.

Na terça-feira (15), mulheres internadas na maternidade receberam visita de estudantes do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma, que compõem a Liga Acadêmica de Saúde da Mulher. A visita aos leitos teve objetivo de informar às gestantes em fase de amamentação sobre como fazer um autoexame das mamas.

“Viemos auxiliar as mães sobre como é o jeito certo de fazer esse autoexame, colocando a mão atrás da nuca e fazendo a palpação em toda a mama até as axilas, buscando alguma alteração, se houver”, explicou Ana Jéssica Pires Teixeira, presidente da Liga Acadêmica. Ela explicou também que o autoexame não é restrito apenas às mulheres. “É importante que o homem também faça o autoexame. Embora seja mais raro, o câncer também acomete os homens”, reforçou a enfermeira.

Cristiane Costa Santos, 27 anos, teve o parto da pequena Geovana Beatriz na maternidade, no dia anterior, e aproveitou para fazer o autoexame acompanhada das enfermeiras. “Não sabia como fazer o toque das mamas, mas costumo fazer os preventivos ginecológicos no posto de saúde do meu bairro”, disse Cristiane.

Campanha de doação

A ação na Maternidade Benedito Leite contou ainda com a doação de lenços para pacientes em tratamento de câncer e a doação de fios de cabelos, como informa a coordenadora de enfermagem da Benedito Leite, Kelma Lucena. “Este é o segundo ano que realizamos essa campanha de doação de cabelo. Na ação, contamos com a presença de uma cabeleireira que fez o corte de cabelo das pessoas que vieram até aqui para doar. Mas também estamos recebendo doações de pessoas fora da unidade que já vierem com os fios cortados para a doação”, disse.

As pessoas que desejarem doar cabelos e lenços podem efetuar a entrega no setor de Supervisão Administrativa e Supervisão de Enfermagem da unidade de saúde. Os fios devem ser de cabelos naturais, com 20 centímetros de corte. A ação na maternidade contou ainda com sessão de maquiagem e limpeza de pele.

Diagnóstico

A abordagem do diagnóstico de câncer foi o tema apresentado pela psicóloga Sanna Brandes Caldas, que atua como preceptora da Faculdade Uninassau no Hospital Dr. Carlos Macieira, a convite da maternidade. A profissional de saúde apresentou dados sobre fatores genéticos, psicológicos e sociais que podem ocasionar a doença e diferentes abordagens da relação do câncer com a possibilidade da morte. “A gente não precisa chegar ao adoecimento para vivenciar a problemática. A gente trabalha com a prevenção e a campanha fortalece o diálogo sobre essas questões, como lidar com essa notícia”, falou.

Para a psicóloga, é importante fortalecer o apoio familiar e a rede de amigos e pessoas próximas para que o tema seja realidade. “Falar do diagnóstico e tratar de forma igualitária é a melhor conduta para termos respeito e acolhimento com a pessoa em fase de tratamento contra o câncer. Estudos têm comprovado que os avanços aos pacientes se dão, sobretudo, pela forma como ele é tratado. E essa qualidade de vida pode minimizar os sinais, os sintomas e garantir a estabilidade da doença”, completou a psicóloga.

Fonte: Governo do Estado do Maranhão