Celebridades

Juliana Paes revela em entrevista a emissora portuguesa: ‘Sou zero assediada’

Foto: Reprodução SICJuliana Paes revela em entrevista a emissora portuguesa: ‘Sou zero assediada’
Juliana Paes revela em entrevista a emissora portuguesa: ‘Sou zero assediada’

O canal SIC de Portugal exibiu entrevista com Juliana Paes para o programa Alta Definição. A atriz falou sobre muitas passagens de sua vida pessoal e sobre sua carreira. O entrevistador João Pedro demonstrou bastante conhecimento de histórias da atriz.

Para começar ele perguntou sobre a mania de ela roer as unhas de suas bonecas quando pequena:

“Como é que você sabe disso? Eu roía a unha das minhas bonecas para não roer as minhas. Eu tinha muito a mania de comer as pelinhas. Então eu andava com uma bebezinha no colo e roendo as unhas das minhas bonecas”, disse.

Outra peculiaridade questionada foi sobre o fato de Juliana pegar as lagartixas pelo rabo:

“Gente, estou um pouco impressionada. Como é que você sabe disso? Eu nunca tive frescuras com bicho. Eu pegava baratas e ficava assustando as meninas na escola. Meio menino. Talvez pela criação do meu pai militar, que sempre quis ter um filho homem. Então ele me criou com uma vibe meio como se eu fosse um menino”

Mais uma pergunta que surpreendeu a atriz dizia respeito a um bonequinho de marinheiro que ganhou de seu pai quando pequena:

“Para, vamos dar um break, estou assustada...”, brincou. “Tenho e é especial porque venho de uma família muito humilde. Esse era um boneco de corda e ele rodava a cabecinha e tocava uma música muito triste. Era um marinheirinho chorando. E sei que ele foi caro e tenho uma memória afetiva com esse brinquedo. Ele está até hoje lá no meu escritório”, contou.

João quis saber se ainda guardava seu primeiro sutiã:

“Guardo. Foi uma fase que eu gostei de ter vivido aquilo. Algumas meninas vivem essa fase com muito constrangimento, pudor. Eu gostei de virar mulher. Me senti orgulhosa de fechar o sutiã. Me senti mais adulta. Lembro que falei para minha mãe que não me sentia mais a vontade de ir a escola sem. E na mesma hora ela saiu e comprou um sutiã para mim’, relembrou

Pai e Mãe

Em um momento de pura emoção de Juliana na entrevista foi quando pediu para que ela falasse sobre o que aprendeu com o pai e a mãe.

“Difícil falar de pai e mãe. Aprendi tudo. A minha mãe é a mulher mais alegre que eu já vi nesse mundo. A gente já passou por altos e baixos. E isso é mais difícil que ter uma vida em linha. Eu sempre dormi com meus 4 irmãos em um cômodo só. De repente meu pai teve um ganho de vida, abriu uma empresa de segurança, fomos morar em um super apartamento. Ai meu pai teve um acidente, sofreu traumatismo craniano e tudo se desmoronou. Meu pai foi a falência. A gente saiu de uma cobertura de frente para a praia para um barraco. Poucas vezes vi minha mãe reclamar dizer que a vida era ruim, que Deus não é justo, que a vida não é justa. Ela sempre teve gosto pela vida e isso eu aprendi com ela”

“Sempre sofri muita crítica no começo de carreira e meu pai sempre esteve lá para me dar uma palavra de apoio: ‘Filha os cães ladram e a caravana passa. Não fale, não grite e não brigue. O tempo vai provar que você é boa.’ Me ensinou a ser confiante”, confessou

E Sobre as castanholas de sua vó que sempre a acompanham?

“Sim, a vovó tinha um centro espírita e a entidade dela era uma cigana. Logo que comecei a ganhar muita visibilidade ela falou que a cigana é a representatividade da mulher muito desejada e muito querida, e que eu precisava ter essa proteção. Tenho ela até hoje no meu carro. Toda situação de perigo a castanhola me alerta para alguma coisa”, contou.

Juliana contou também sobre o momento complicado da vida de sua família, quando o pai sofreu um acidente:

“Ele passou muito tempo sem reconhecer a gente. Eu tinha meus 15 anos e é duro ver ser pai bem em um dia e no dia seguinte ele olhar para você e perguntar quem é você. Perdi meu pai. Ele está aqui mas não sabe quem eu sou.”

Superstição

A atriz também revelou uma de suas superstições:

“Não durmo de roupa preta. A hora de dormir é uma hora muito vulnerável na espiritualidade. É a hora que você vai fazer suas viagens astrais, que seu corpo etéreo se desprende da sua matéria. É interessante que não esteja com cores muito densas”, revelou.

Símbolo Sexual

Falando sobre sensualidade e sobre papéis em que aparece nua em cena, ela revelou:

“Nunca tive problemas com cenas de nudez. Se tem pertinência tudo bem. Uma ou duas vezes eu questionei a pertinência da nudez em determinada cena. O corpo do ator é ferramenta. Os únicos cuidados é não ter tantas pessoas no set e cuidados na edição. Dependendo do angulo você pode vulgarizar ou fazer uma cena muito linda de nudez.”

João quis saber se ela costumava mandar nudes:

“Mando, mas com limites: e se roubarem o celular? Vou viver bem com meus filhos se acharem essa foto? Vou? Então mando”, contou.

E sobre ser um símbolo sexual?

“É bom saber que as pessoas me olham como um símbolo sexual, mas não me alimento disso. Não é todo dia que olho para o espelho e digo: ‘Nossa!’ Muitas vezes eu olho e só vejo defeitos, como toda mulher.”

“Esse meu jeito seguro afugenta os homes, uma vez na vida eu recebi uma proposta indecorosa e foi bem no começo da minha carreira. Estava em uma festa e tinha um sheik milionário e ofereceu uma baba porque queria me levar para passear num iate. Achei aquilo um absurdo! Sou zero assediada!”, finalizou.

Fonte: O Fuxico