Dr. Valrian Feitosa

Informalho: Jotta Rocha
Jotta Rocha. Jornalista e escritor, com ampla experiência nas redações de jornais, revistas e emissoras de rádios de Teresina e interior do Piauí e Maranhão

Semana Santa, Farra do Boi, crueldade a animais

 

Como colaborado, blog Jotta Rocha e do Portal Rg.com [coluna InforMalho], o médico Moisés Magrisso, tem nos enviado temas de cunho social, protesto e revindicações como o atual - A FAMIGERADA FARRA DO BOI - nos diz:

Chegando a Semana Santa e, corremos o risco de termos novamente uma das maiores crueldades contra animais: "A Famigerada Farra do Boi"; pessoas de má índoles, com o patrocínio de deputados e interessados em receber votos de pessoas sem escrúpulos  deixam o boi confinado por 3 dias, sem água e sem comida e, depois solta o pobre do animal - que passa a correr pela cidade [ou área reservada], corre desesperado, e pela sede o animal chega a entrar na água, no mar, e acaba morrendo afogado, sob os aplausos dos farristas que se divertem com o sofrimento do animal faminto, sedento e indefeso. No trajeto, ainda apanha da população. Será que nós, pessoas de boa índole devemos permitir que isto aconteça?POR FAVOR PARTICIPANTES DE REDE SOCIAIS, AJUDEM PARA QUE ESTA PRATICA NÃO SE REALIZE - SEJA EXTINTA DEFINITIVAMENTE.  

"Farra do Boi"  foi proibida por Lei, mas nunca vi autoridades tomarem qualquer atitude tentando evitar esta pratica e, a televisão mostra como se fosse algo maravilhoso.

Já houve casos em que protetores de animais entraram na Justiça, e o juiz deu ganho de causa aos farristas, alegando que se trata de uma prática cultural e faz parte das tradições do povo  (como o povo catarinense, procedente dos açores); em 2007, o município de Governador Celso Ramos (SC) fez um projeto de lei regularizando a prática e enquadrando como patrimônio cultural do município [Lei Municipal Nº 542/2007].

PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO??? 

C U L T U R A L??

Maltratar animais é cultura? pois saibam que por sorte esta lei absurda foi anulada mas, neste mesmo município, todos os anos, sem excessão, sempre ocorrem esta prática medieval. E, a polícia local faz que não vê.

Tradições que incluem o sofrimento dos animais, não são tradições, são crueldades.


Moisés Eli Magrisso
Médico trabalhista/R