Polícia

Suspeitos de falsificar cheques são presos em banco no Centro de Teresina

Foto: Divulgação / GrecoSuspeitos de falsificar cheques são presos em banco no Centro de Teresina
Suspeitos de falsificar cheques são presos em banco no Centro de Teresina

Dois homens e uma mulher foram presos dentro de uma agência bancária na Avenida Frei Serafim, no Centro de Teresina, com centenas de folhas de cheque em branco. De acordo com o delegado Tales Gomes, coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) o material era usado para falsificação dos cheques.

"Os investigados conseguiam os dados bancários de correntista com saldos elevados, falsificavam os cheques e efetuavam o saque nos caixas das agências após apresentação dos cheques", disse o delegado. 

Os presos foram identificados como Miguel Nunes da Silva, natural de Goiás,  Moacir da Silva  e Maria Silva Nunes, ambos de São Paulo. 

O delegado acrescenta que, além das centenas de folhas de cheque em branco, no carro dos suspeitos foram encontrados material usado para clonagem dos cheques e no hotel em que estavam hospedados foram apreendidos documentação pública falsificada e uma máquina destinada à impressão dos cheques falsificados. 

O trio deve responder por associação criminosa e uso de documento falso. 

VÍTIMAS

Segundo o delegado Daniell Pires, responsável pelo inquérito policial, os suspeitos fizeram, pelo menos, sete vítimas em Teresina. Por meio do esquema, somente na quarta-feira (31), eles teriam conseguido sacar R$ 3 mil. 

"Eles começaram a aplicar o golpe na última segunda-feira e foram em média três cheques por dia. Fizeram vítimas na segunda, terça e na manhã de quarta. Em tese foram sete vítimas", explica Pires. 

O delegado dá ainda detalhes de como funcionava o esquema criminoso. 

"Eles pegavam talões de cheques roubados ou furtados em qualquer lugar do Brasil. Então, usavam uma máquina para apagar os dados e deixar apenas a logomarca e o número do banco. Depois disso, viajavam para uma cidade, conseguiam xerox de talões de cheques de pessoas que tinham contas bancárias. Assim, através de um notebook e uma impressora, faziam as impressões e depois pegavam a assinatura, colocavam em uma outra máquina que fazia com 'precisão cirúrgica' uma cópia da assinatura do proprietário do talão de cheque", conclui Daniell Pires. 

O Greco disponibiliza o contato 86 9 9978-0749 para denúncias anônimas. 

Fonte: Cidade Verde