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Diretor do game Assassin's Creed desculpa-se por existência de torres nos games

Patrice Désilet, diretor dos dois primeiros Assassin's Creed, pediu desculpas em tom de brincadeira por introduzir a infame mecânica de torres em games. Durante o evento EGLX, no Canadá, Désilet respondeu a uma pergunta: se ele é feliz sendo conhecido como "o cara do Assassin's Creed".

"Um pouco! Se você vai investir anos em algo, espero que funcione. Breath of the Wild, wow! Aquele é um game em que você pode fazer tudo, assim que terminar a primeira meia hora do jogo. Agora, você vai escalar torres e liberar o resto do mapa. Desculpa -- é minha culpa!", brinca Désilet (via Destructoid).

Foto: ReproduçãoPatrice Désilet falou sobre uma das mecânicas mais populares e infames dos jogos
Patrice Désilet falou sobre uma das mecânicas mais populares e infames dos jogos

O primeiro Assassin's Creed introduziu a ideia de escalar a pontos de interesse no mapa para "sincronizar" e revelar mais segmentos do mundo. Desde a implementação no primeiro título, a Ubisoft aplicou a mecânica a outras séries, como Watch Dogs e Far Cry. A mecânica também foi adotada por outros estúdios, como a Monolith nos games Shadow of Mordor, e a Nintendo em Zelda: Breath of the Wild.

Embora muitas outras desenvolvedoras enxerguem valor na mecânica de torres, muitos jogadores a criticaram, especialmente quando o sistema parecia mais datado conforme o tempo passava. No entanto, alguns estúdios aplicaram inovações à mecânica: em Breath of the Wild, diversas torres de Hyrule são puzzles e não apenas uma estrutura para escalar como os prédios de Assassin's Creed.

Fonte: IGN Brasil