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Casal é suspeito de instalar chupa-cabras em agência da Piçarra

Foto: ReproduçãoCasal é suspeito de instalar chupa-cabras em agência da Piçarra
Casal é suspeito de instalar chupa-cabras em agência da Piçarra

As câmeras de segurança da agência do Banco do Brasil da Piçarra registraram o comportamento suspeito de um grupo de quatro pessoas, dentre elas um casal, que frequentou o banco no sábado e no domingo (9), dia em que dispositivos para reter dinheiro sacado por clientes foram descobertos pela polícia. Os aparelhos são conhecidos como “chupa-cabra”.

O investigador do 6° Distrito da Polícia Civil, Washington Pereira, informou que o casal suspeito é da região da agência.

“Nós conseguimos comprovar nas imagens que quatro dessas pessoas coincidentemente estiveram na agência no sábado e coincidentemente no domingo e passaram muito tempo no interior da agência. Dentre eles um casal que é da nossa circunscrição e nós estamos no aguardo para conseguir outros elementos de provas materiais para que possa qualificá-los”, disse o policial.

O comportamento do grupo chamou a atenção da investigação porque, no momento em que foram filmados pelas câmeras, os suspeitos não utilizavam os caixas.

“Eles passam 30 minutos no celular esperando uma pessoa que não vem porque essa pessoa é uma vítima que saque algum valor significativo para que eles possam concretizar o furto qualificado. No sábado, eles chegaram a passar 40 minutos na agência”, explicou Washington. 

No domingo, a mulher de um policial militar foi utilizar o saque quando as cédulas não saíram. A tela do caixa informava que a operação havia sido realizada com sucesso. O PM, que estava com a mulher, bloqueou a saída das pessoas que estavam na agência e chamou a polícia. 

Apenas em um caixa, R$ 1.000 foram obtidos pelo dispositivo criminoso instalado. Uma das pessoas que estava no local ajuda a desinstalar o equipamento. “Ele intermedia e chega a dar uma “aula” sobre a cola três tempos, cola usada em canos de PVC”, relato o investigador da polícia.

As pessoas que estavam na agência foram convidadas a prestar depoimento e o material foi recolhido pela polícia.

“A linha de investigação foi concluída. Os suspeitos moram na região”, garante Washington Pereira. 

Fonte: Cidade Verde