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Por falta de vagas gestantes em trabalho de parto tem que esperar na recepção da Maternidade

Foto: CidadeVerdeRecado deixado pela Adm. da Maternidade Evangelina Rosa
Recado deixado pela Adm. da Maternidade Dona Evangelina Rosa

Faltam vagas na maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. A situação foi denunciada por meio de um comunicado afxado na entrada do setor de admissão da maternidade nesta terça-feira (06), mesmo dia em que flagraram uma grávida em trabalho de parto que ficou mais de 1 hora sentada na cadeira da recepção.

Nas imagens é possível perceber que a gestante está extremamente desconfortável e, literalmente, se contorce com fortes dores. A mulher, identificada apenas como Ellen, só foi levada para um leito após mais de 1 hora de espera. 

Familiares e amigos de outros pacientes também confirmaram a demora no atendimento. A operadora de caixa, Maria de Jesus, relatou até mesmo a falta de lençois. 

"Não tem vagas, não tem material. Os bebês nascem e não têm fraldinhas pra botar, não tem lençol. Meu netinho ficou lá com as mãozinhas roxinhas de frio", disse a operadora de caixa, Maria de Jesus, que acompanhou uma amiga que teve bebê.

Mesmo com o comunicado que informa sobre a falta de vagas, por meio de nota, a assessoria da maternidade informou que não procede a informação de falta de macas ou vagas em centro cirúrgico. Já a superlotação foi apontada como um problema pontual. A nota enfatiza que a maternidade é referência em alta complexidade no Piauí, mas que recebe muita demanda de baixo risco. A nota segue informando que não se pode atribuir o problema apenas a maternidade, uma vez que a superlotação estaria diretamente ligada a falhas na atenção básica que, de acordo com a diretoria da maternidade, não funciona como deveria.

Fonte: CidadeVerde