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'Pesadelo': professores da UFMG ficam detidos em aeroporto no México

Foto: ReproduçãoAlém de contar os perrengues que passou, Graziela tentou ajudar o professor Elias Santos e a esposa Maria Beatriz Santos, que estavam presos na mesma sala branca que ela
Além de contar os perrengues que passou, Graziela tentou ajudar o professor Elias Santos e a esposa Maria Beatriz Santos, que estavam presos na mesma sala branca que ela

Dois professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que estavam a caminho da 9ª Conferência Latino-Americana e Caribenha de Ciências Sociais, organizada pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (Clacso), ficaram presos no aeroporto da Cidade do México por problemas na documentação .

O problema começou com a professora  Graziela Mello Vianna. Ao chegar ao aeroporto, ela foi detida por inconsistência na sua identificação. O problema: no formulário do sistema, a professora colocou que se chama Graziela Mello 'de' Vianna. O caso aconteceu no último sábado (4/6). 

O evento começou ontem e vai até sexta-feira (10/6), na Universidade Nacional Autônoma do México (Unam). O tema desta edição é “Desigualdades na América Latina e Caribe”. 

 Em entrevista ao Estado de Minas, a professora disse que ainda estão se recuperando da situação. "Foi um pesadelo mesmo. Para entrar no México, devemos preencher um formulário muito simples, eles consideram isso como 'visto'. Meu nome é muito grande - Graziela Vasconcellos de Mello Vianna - então, quando a Polícia Federal no Brasil fez o meu passaporte, tiveraram que resumir meu nome, mas no formulário, eu assinei ele completo."

Nas redes sociais, os professores compartilharam explicações sobre o ocorrido. 

 Além de contar os perrengues que passou, ela também tentou ajudar o professor Elias Santos e a mulher dele, Maria Beatriz Santos, que estavam presos na mesma sala branca que ela. A situação deles foi um pouco mais grave, pois ficaram detidos por cerca de 12 horas, das 4h até as 16h. 

 O casal teve o formulário adulterado. Antes que conseguissem entender o que estava acontecendo, o voo de deportação bem como suas malas já estavam prontos paro retorno.

Graziela fez um apelo pelas redes sociais. "Imagina a injustiça: duas pessoas com carreiras consolidadas no país, que vieram para um grande evento acadêmico e serem deportadas por um erro no sistema, um formulário preenchido na internet, que poderia ser preenchido novamente."

Fonte: Estado de Minas