Economia e Negócios

Natura & Co lidera baixas da Bolsa depois de confirmar união de negócios com a Avon

Foto: Reprodução/EstadãoNatura & Co lidera baixas da Bolsa depois de confirmar união de negócios com a Avon
Natura & Co lidera baixas da Bolsa depois de confirmar união de negócios com a Avon

A Natura & Co enfrenta uma forte queda na B3, a Bolsa brasileira, nesta sexta-feira, 16. Por volta das 11h30, seus papéis caíam quase 9%, liderando as baixas do mercado. Isso porque, na noite de quinta-feira, a empresa anunciou que está conduzindo uma reorganização do grupo, que vai resultar na união de negócios da Natura e da Avon na América Latina e numa possível separação de Aesop do grupo. A The Body Shop poderá ser colocada à venda.

Segundo a Natura, a administração, auxiliada pelo comitê de transição, vem promovendo redesenho da estrutura organizacional da Natura & Co., para “torná-la mais leve e eficiente”, bem como para “dar mais autonomia às unidades de negócio”. Há alguns meses, a companhia trouxe o executivo Fábio Barbosa para a holding, justamente com o mandato de deixá-la mais leve.

“O processo interno de integração das operações na Natura & Co. Latam continua sendo conduzido e acelerado para maior geração de valor”, pontua a Natura, em comunicado ao mercado divulgado há pouco. Segundo a empresa, o conselho de administração não está conduzindo atualmente qualquer estudo específico acerca de um possível spin-off da Aesop ou venda da The Body Shop.

Na Aesop, unidade de negócio que, segundo a Natura, vem apresentando resultados positivos consistentes, a administração “permanece empenhada em promover iniciativas para acelerar o crescimento”. No caso da The Body Shop, os esforços estão voltados a perseguir maior eficiência e melhorias em geração de caixa e rentabilidade.

A Natura reiterou ainda que permanece focada em melhorar os fundamentos dos negócios que apresentem baixo desempenho, e não descarta, como já divulgado anteriormente, revisar seus modelos de operação ou sua presença em determinados mercados.

Fonte: Estadão