Política

Jair Bolsonaro se reúne com WhatsApp para falar sobre Comunidades

Foto: BW Press / ShutterstockJair Bolsonaro se reúne com WhatsApp para falar sobre Comunidades
Jair Bolsonaro se reúne com WhatsApp para falar sobre Comunidades

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu na manhã desta quarta-feira (27) com Guilherme Horn, presidente da Meta no Brasil. O principal assunto foi o WhatsApp, que há algumas semanas anunciou que só lançaria o recurso Comunidades no Brasil somente após a Eleições 2022.

O anúncio de que a nova ferramenta de grupos do aplicativo de mensagens não será lançada por agora no país acabou deixando Bolsonaro irritado. O chefe do Executivo também ficou insatisfeito com um acordo firmado entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A reunião de hoje contou também com a presença de Fábio Faria, ministro das Comunicações. Em coletiva após o encontro, ele explicou que o representante da Meta salientou que o adiamento das Comunidades no Brasil não aconteceu por causa do acordo com o TSE.

“O WhatsApp deixou claro, a Meta também, que em nenhum momento atendeu pedido do TSE para que fossem feitas essas mudanças em relação às comunidades apenas após as eleições. Isso não houve. Eles tomaram uma decisão global, olhando concorrentes, mercado mundial", argumentou Faria.

Polêmica com as Comunidades

As Comunidades foram oficializadas pelo WhatsApp em 14 de abril. A ferramenta permitirá que milhares de pessoas se reúnam em um "grande grupo" sobre um assunto de interesse específico e lá dentro elas poderão receber avisos, organizar grupos menores e discutir temas importantes.

Logo depois de falar sobre o recurso, o app avisou que adiaria o lançamento aqui no Brasil e deixaria só para depois das Eleições, já que em outros lugares a função já está chegando nos celulares.

O fato deixou o presidente Jair Bolsonaro bastante irritado, já que na época a informação era que o WhatsApp decidiu adiar o lançamento por causa de um acordo com o TSE. O tribunal encara as redes sociais com preocupação, já que elas podem ser utilizadas para disseminar informações eleitorais falsas.

“Isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil, isso é inadmissível, inaceitável, e não vai ser cumprido, este acordo que por ventura eles realmente tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento”, chegou a dizer o presidente para seus aliados.

Fonte: Metrópoles / G1