Meio Ambiente

Google Maps oferecerá rotas viárias com menos emissões de carbono

Aplicativo é, segundo o Google, uma forma de permitir que as pessoas assumam a responsabilidade de combater a crise climática nas escolhas que fazem em seus trajetos de carro
Foto: PiqselsNão será por falta de informação do Google Maps que o usuário vai escolher a rota mais poluente, garante a empresa.
Não será por falta de informação do Google Maps que o usuário vai escolher a rota mais poluente, garante a empresa.

A gigante de tecnologia Google anunciou neste mês que o aplicativo Google Maps passará a oferecer informações aos seus usuários sobre as emissões de carbono atreladas às rotas viárias, a partir de dados como fluxo de tráfego, subidas e descidas, entre outros fatores. O recurso será lançado nos EUA no final de 2021, mas a empresa confirmou que pretende expandir a ferramenta para outros países até o ano que vem como parte de seu compromisso para ajudar no combate à mudança do clima.

Segundo o Google, a rota padrão a ser definida pelo aplicativo será sempre a mais ecologicamente correta, desde que os trajetos alternativos demorem o mesmo tempo de percurso ou mais. Assim, o aplicativo dará a informação ao usuário, que poderá tomar a decisão com base no impacto de sua viagem em termos de emissões de carbono. Para a empresa, essa ferramenta também é vista como uma maneira para empoderar as pessoas a assumir a responsabilidade do enfrentamento da crise climática no seu dia a dia, nas escolhas cotidianas de mobilidade por automóvel. Ciclovivo, CNN Brasil e G1 repercutiram essa notícia.

Falando em empresas de tecnologia, a Bloomberg destacou os problemas que o Facebook está enfrentando para acabar com a desinformação sobre o clima de suas redes sociais. A empresa conta com um centro científico que tem como foco analisar os conteúdos e evitar o compartilhamento de informações falsas relacionadas à mudança do clima. Políticos e cientistas nos EUA estão redobrando a cobrança em cima de Mark Zuckerberg para que o Facebook avance efetivamente no combate à desinformação.

Fonte: Revista Planeta