Celebridades

Clara Aguilar: 'Hora de normalizar quem trabalha com sexo'

Após ter uma publicidade cancelada por trabalhar com sexo, a ex-BBB Clara Aguilar resolveu colocar a boca no trombone em seu Instagram e falar sobre a marginalização das pessoas que seguem a mesma profissão que ela. 

A influenciadora, que trabalha como camgirl, usou sua rede social para fazer uma carta aberta em vídeo aos "preconceituosos" em relação à indústria pornô e comentar sobre a hipocrisia que ronda a área. 

"Já dizia Lulu Santos: “Eu vejo a vida melhor no futuro / Eu vejo isso por cima de um muro / De hipocrisia que insiste em nos rodear..” Acho que chegou a hora de normalizarmos as pessoas que trabalham com sexo! Afinal, a indústria pornô é a terceira que mais movimenta a economia MUNDIAL. Então, por que marginalizar as pessoas que estão ali trabalhando para satisfazer os seus fetiches, os seus desejos sexuais? Eu não vou mais me calar diante de atitudes hipócritas, eu não vou mais aceitar e tratar como algo normal o preconceito, que essa seja apenas uma sementinha para um mundo onde todos possam ser tratados como iguais", escreveu ela na legenda da publicação. 

No registro, Clara contou que já perdeu vários trabalhos e parcerias com marcas por estar relacionada à indústria pornô e falou que sempre sofreu muito preconceito e julgamentos, assim como outras mulheres que estão no mesmo ramo. 

A ex-sister também defendeu com unhas e dentes a liberdade das mulheres serem quem quiserem ser e levantou a bandeira do feminismo, repudiando quem tenta podá-las de fazerem o que bem entenderem. 

"Isso é princípio básico do feminismo: a mulher pode ser o que quiser. Ela pode ser uma cam girl, uma atriz pornô, uma prostituta, uma mulher que gosta de se exibir... Assim como ela também pode ser uma mulher super recatada que não quer isso para a vida dela. Ela pode tudo", disse. 

Clara ainda apontou como hipocrisia o fato de a indústria publicitária querer colocar "mulheres normais" nas propagandas, mas dizerem que algumas não possuem o perfil da marca simplesmente por trabalharem com sexo. 

"E onde que as sex workers estão inclusas na sociedade? Estão marginalizadas. Não estão inclusas em nada. E eu queria muito, muito começar a mudar isso. Não somos apenas garotas expondo nossos corpos", disparou.

Fonte: O Fuxico