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Bolsonaro ironiza remédio da Pfizer e diz que criticar vacina “virou tabu”

Foto: ReproduçãoBolsonaro ironiza remédio da Pfizer e diz que criticar vacina “virou tabu”
Bolsonaro ironiza remédio da Pfizer e diz que criticar vacina “virou tabu”

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta 6ª feira (19.nov.2021) que falar sobre vacinas contra a covid-19 e efeitos colaterais virou um “tabu” no mundo. Em live nas redes sociais, chefe do Executivo defendeu que os imunizantes devem ser facultativos e ironizou novo medicamento experimental desenvolvido pela Pfizer para tratar pacientes com covid-19.

“Vocês sabem o que está acontecendo no mundo. Falar bem ou falar mal, criticar virou um tabu. Falar de efeito colateral, falar se tem alguém está morrendo ou não, virou um tabu. Você não pode falar nada. Aí derruba página”, declarou Bolsonaro. Em outubro, plataformas tiraram do ar live do presidente que fazia uma associação falsa entre os imunizantes e a aids.

esde 2020, quando os imunizantes estavam em fase de testes, Bolsonaro questiona a eficácia e segurança das vacinas. Mesmo depois de aprovadas pela Anvisa (Agência nacional de Vigilância Sanitária) e outras agências internacionais, o chefe do Executivo disse que as vacinas são “experimentais”. Ele afirma não ter se vacinado.

Defensor de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19, Bolsonaro também criticou o medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a doença, Neste mês, a  Pfizer divulgou que o medicamento experimental Paxlovid reduziu o risco de internação ou hospitalização por covid-19 em 89%.

O laboratório também anunciou um acordo de licença voluntária com a organização MPP (Medicines Patent Pool) que irá possibilitar aos fabricantes de genéricos produzir e distribuir versões de remédios contra a covid-19 em 95 países de renda baixa e média.

“Estou vendo a Pfizer lançar um comprimido –no passado não podia falar m comprimido [diziam] ‘é um crime não pode– e que vai chegar para o povão a US$ 200, R$ 2,7 mil. Esse vai estar aprovado, ninguém vai reclamar, porque vão obrigar o poder público a comprar”, disse o presidente da República.

Fonte: Poder 360