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Bailinho de Carnaval anima crianças em tratamento de câncer
Atividade realizada no Hospital São Marcos contou com a presença do Rei Momo e da Rainha do Carnaval de Teresina.
“A alegria é um medicamento que não pode faltar em nossas vidas”. Com essa frase, uma das voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) iniciou o bailinho de Carnaval promovido pela entidade no Hospital São Marcos nessa terça-feira (19). A atividade foi toda voltada para as crianças em tratamento de câncer e contou com a participação do Rei Momo e da Rainha do Carnaval de Teresina.
Laila Sousa está acompanhando a filha Maria Isis há quatro meses. Todo mês, ela passa cinco dias internada no Hospital São Marcos para receber a medicação da quimioterapia. Para ela, um momento de descontração, como o bailinho de Carnaval, é muito importante para as crianças e suas famílias. “É bom para as crianças, que se distraem mais, porque ficam só no quarto, trancadas. Espairece mais a cabeça”, assinala.
A voluntária Francisca Rodrigues conta que, todos os anos, a Rede Feminina de Combate ao Câncer realiza o baile de Carnaval no Hospital. O objetivo do grupo é divertir as crianças e ajudá-las a tirar o foco das dificuldades ocasionadas pelo tratamento.
“A criança fica hospitalizada vários dias, às vezes meses. É uma hora de descontração para eles. A banda vem, toca, a gente serve o lanche. Eles se divertem muito. Muitos não podem descer para a sala de recreação porque estão realizando a quimioterapia, outros estão debilitados, febris, outros ficam tristinhos e não querem descer. Mas, em geral, a sala fica lotada”, relata a voluntária.
Atualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 80% das crianças e adolescentes que são acometidos pela doença têm elevadas chances de cura, desde que diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. Com o fim do tratamento, a estimativa é de uma vida de volta à normalidade.
Doações
A Rede Feminina de Combate ao Câncer e o Lar de Maria estão constantemente recebendo doações para ajudar no atendimento às crianças com câncer. “Qualquer pessoa que quiser fazer a doação pode vir e falar conosco [da Rede], dizendo que quer fazer a doação e a gente recebe. Pode trazer para a Rede ou para o Lar de Maria”, explica a voluntária Francisca Rodrigues.
A gestão do Lar de Maria é de responsabilidade da Rede, com apoio de voluntários e doações. O local oferece hospedagem, alimentação, viabiliza a aquisição de medicamentos e transporte.
Fonte: Portal O Dia