
Prof. Naldo
Francinaldo de Sousa Bezerra. Graduado em História pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Pós-graduado em História do Brasil e professor da rede estadual de ensino no Piauí e Maranhão. Produtor de eventos, crítico político e cultural.
Começam assembléias para definir greve dos professores no Maranhão
Teve início, quinta-feira, 17/02/2011, em Pedreiras, a programação de assembléias regionais para discutir a situação de impasse entre o governo do Estado do maranhão e os trabalhadores da educação, quanto à implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e o Estatuto do Educador. Até o dia 26 de fevereiro, serão realizadas 18 assembléias para que a categoria discuta amplamente os motivos que poderão levar os trabalhadores à greve.
A assembléia de Pedreiras foi realizada sob coordenação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica do Maranhão, Júlio Pinheiro, e do diretor do sindicato (Secretaria de Funcionários), Carlos Mafra.
Segundo o diretor de Comunicação do sindicato, Júlio Guterres, o sindicato não concorda com a última proposta apresentada pelo governo, na qual o PCCS só seria aprovado e implementado a partir de 2012 e com pagamento de reajuste salarial escalonado até 2015. “Avaliamos que, nesse sentido, a saída para o impasse é mobilizar a categoria para a greve, com indicativo para iniciar a partir de 1º de março”, frisou o diretor.
Assembléia em São Luís
Dentro da programação de mobilização da categoria, já está prevista a assembléia geral de São Luís. O Sindicato convoca todos os profissionais de educação – professores e funcionários – a participar da assembléia que será realizada, no dia 23 deste mês, quarta-feira, no auditório da Fatiema, às 9h, em frente à Praça da Bíblia, Centro de São Luís.
Júlio Guterres ressalta que é importante a participação de todos os trabalhadores nesta assembléia de São Luís e em todas as outras que devem acontecer no interior do Estado. O sindicato espera que a categoria apóie a decisão pela greve e se integre às atividades programadas pela entidade para fortalecer o movimento e, assim, obter êxito na campanha por melhorias para os trabalhadores.
Fonte: Sinproessema.